Wednesday, March 28, 2007

Repórter entrevista Alex Alves no Rio para jornal alemão

(fotos serão postadas posteriormente)

O jornal alemão BZ demonstrou interesse pela vida do jogador Alex Alves, o primeiro brasileiro a atuar pelo Hertha Berlim.

O colega Miguel Conde conseguiu a entrevista exclusiva realizada agora em fevereiro no Rio de Janeiro, já publicada pelo jornal alemão nesta semana (com alguns acréscimos da edição).

O material, na íntegra, o leitor confere a seguir, gentilmente cedido pelo jornalista também para a Brazine.

Por MIGUEL CONDE

"Aos 32 anos, o brasileiro Alex Alves é um homem arrependido. Morando sozinho num flat a quatro quadras da praia de Copacabana, ele sonha com uma volta a Berlim. “No Hertha, eu podia ter respeitado mais o amor e o carinho que as pessoas sentiam por mim. Foi um momento muito complicado para mim pessoalmente. Isso é meu maior arrependimento. Eu quero voltar, até de graça eu jogo”.

Após voltar de Alemanha para o Brasil, o atacante defendeu times grandes como o Atlético Mineiro e o Vasco da Gama, mas nunca exibiu o mesmo futebol de antes de sua transferência para a Europa.

Envolvido com um divórcio que, segundo ele, o consumiu totalmente, Alves acabou voltando em 2005 para o clube que o revelou, o Vitória da Bahia.

No ano passado, afirma, chegou a negociar sua volta para o Hertha, mas, diante dos problemas do passado, a diretoria acabou desistindo do negócio. “Quando eu soube, foi uma porrada”, diz. “Estava em pé, ao telefone, e quase caí”.

O jogador acabou indo para o futebol chinês, onde ficou por três meses. No começo desse ano, voltou ao futebol brasileiro, pelo pequeno Boavista, de Saquarema (a 100 km do Rio de Janeiro) que acaba de subir para a primeira divisão da liga regional do estado.

Criado há três anos, o clube ascendeu rapidamente, e tem planos de chegar à elite do futebol brasileiro. Mas a estrada é longa.

No primeiro turno do Campeonato Carioca, o Boavista teve uma campanha medíocre: empatou três jogos, perdeu um e ganhou outro.

No dia anterior à entrevista, o time fez sua estréia no segundo turno,perdendo por 5 x 1 para o inexpressivo Volta Redonda. Alex Alves entrou no final do jogo – porque “estava com febre”, explica.

Agora, garante estar novamente em forma (e fez questão de tirar fotos sem camisa para provar isso). “Tudo que eu quero agora é trabalhar”, diz o jogador.

Esta conversa começou em Copacabana e terminou aos pés do Cristo Redentor, onde a única pessoa a reconhecê-lo foi um ascensorista, que perguntou onde ele estava jogando.

Quando o jogador respondeu "Boavista", seu fã ficou um pouco desorientado. "No exterior?". "Não, aqui mesmo", respondeu Alves, já saindo do elevador.

Apesar das mechas louras e do visual chamativo, ele diz que já não acompanha com tanto interesse o mundo da moda.

Além disso, revela já ter pensado em ser pastor evangélico e diz estar planejando escrever sua autobiografia.

Você jogou apenas alguns minutos de duas partidas no primeiro turno do Campeonato Carioca, e no primeiro jogo do segundo turno entrou só no final. Está fora de forma?

Quando cheguei ao clube, estava parado há um mês, e o campeonato já estava começando. Agora eu já estou bem. Não comecei jogando esse último jogo porque ficamos concentrados por vários dias num lugar com muita poeira, e eu sou alérgico. Minha garganta inflamou, tive febre. Ainda assim, fiz questão de entrar. Vou começar jogando as próximas partidas.

O que você está achando do Boavista?

É bom, os donos já foram diretores do Botafogo, têm experiência e têm o mais importante, que é capital. Nesse aspecto, ninguém pode reclamar. Mas ainda faltam alguns jogadores mais fortes.

Como tem sido sua rotina no Rio?

Vou à praia, ao cinema, saio para jantar com meus amigos. Estou mais focado no meu trabalho mesmo. Estou me doando muito ao meu trabalho e à minha filha. Nos cinco dias do carnaval, fiquei só com ela, passeando. Depois eu vou ter tempo para fazer tudo na vida. Então quero ficar uns três, quatro anos, só treinando, focado no meu trabalho. Porque perdi uns anos ocupado com outras coisas, e deixei minha carreira um pouco de lado. Agora, não vou cometer mais esse erro.

Quais são suas lembranças da passagem pelo Hertha?

Não é nada difícil falar do Hertha. É uma coisa que caminha comigo para todos lugares onde eu vou. Lá, havia um amor que eu não valorizei. A verdade é essa. Eu estava num momento muito complicado pessoalmente, o que atrapalhou minha passagem pelo Hertha. É um clube para o qual eu ainda quero voltar. Eu podia ter me dado mais, respeitado mais o amor e o carinho que tinham por mim. Isso é meu maior arrependimento. E, quando você tem um arrependimento e não consegue fazer nada a respeito, a dor é pior ainda. Um dia eu quero voltar para o Hertha. Não pelo dinheiro, que eu não preciso. Até de graça eu jogo para retribuir o amor e o carinho que tinha lá, e que era demais, era uma coisa absurda. Quero apagar a imagem que deixei na passagem pelo clube.

O que te atrapalhou na época? A idade?

Não, problemas pessoais mesmo. Minha relação estava complicada e isso me prejudicou muito. Botei minha vida particular em primeiro lugar, achei que tinha que resolver esses problemas primeiro para depois cuidar da vida profissional. Fiz tudo errado, tudo ao contrário. Mas eu fui criado numa família muito certinha, e para mim a idéia de me divorciar, já tendo uma filha, era insuportável. Por isso, quando vi que uma separação podia acontecer, me dediquei totalmente ao meu casamento, não pensei em mais nada. Mas isso não existe mais, já passou. Hoje levo uma vida nova. Naquela época, eu não tinha cabeça mesmo.

A decisão de voltar ao Brasil, naquela época, foi mais da sua esposa mesmo?

Os dois tinham saudades do Brasil, porque a gente levava uma vida complicada. A gente tinha muito ciúme um do outro, então ficávamos muito fechados, quase não encontrávamos outras pessoas. Isso foi um erro. Não tenho mágoa nenhuma dela, mas uma pessoa diferente talvez tivesse me ajudado mais.
Você chegou a conversar sobre uma possível volta com a diretoria do Hertha?

Ano passado a gente conversou, chegamos a acertar algumas coisas básicas do contrato. Mas depois de uma semana eles me falaram que, por causa das coisas que tinham acontecido naquela época, achavam melhor não me trazer de novo. Quando me disseram “Alex, não deu certo” foi uma porrada. Estava de pé ao telefone, e quase caio.

E como foi sua passagem pela China?

Foi um período em que eu estava parado, mas queria voltar para o futebol. Fizeram uma proposta e achei interessante. Eles têm muito a aprender ainda lá, mas têm muito a crescer também. Foi uma passagem boa para mim.

É verdade que em 2004, quando estava no Vasco, você chegou a fazer terapia? Isso te mudou de alguma forma?

A época do Vasco eu devia ter aproveitado mais, mas deixei que a relação me consumisse. Não tinha cabeça para treinar, para jogar. Não conseguia ter paz.Fui para a terapia. A gente conversar na boa, mas três ou quatro dias depois eu já queria voltar, ficava ansioso. Eu ia para lá e me acalmava, mas logo ficava aflito de novo. Aí vi que aquilo estava virando ma droga, euestava viciado. Não conseguia ficar sem falar com o cara. Ele era uma pessoa maravilhosa, mas vi que tinha que resolver aquilo eu mesmo, sozinho. Mas ele me deu uns toques muito bons. Antigamente eu era contra terapia, mas depois vi que eles estudam, têm um tratamento, a conversa certa.

Em que você mudou nesse período?

Hoje meu trabalho é tudo. É o trabalho que me dá paz, é minha terapia. Hoje meu lado espiritual está aflorando novamente. Tenho muita fé em Deus.

Você sempre foi religioso?

Já passei um momento de não acreditar. Depois que meu pai morreu, falei: “nada disso existe, não acredito em mais nada”. Foi no final de 1999. Mais de sete anos... Para mim foi ontem. Foi uma época de loucura, eu queria conversar com meu pai, li muitos livros da Zibia Gasparetto (autora brasileira de livros espíritas e de auto-ajuda). Mas isso passou. Agora é pensar na minha vida, no hoje. A gente tem que viver de presente, das novas conquistas.

Voce tem formação católica?

Tentei ser evangélico, mas tem tanta coisa errada na igreja... Esse tal de dízimo é uma coisa complicada. Dizem que é bíblico, mas como vou saber se foi Jesus mesmo que escreveu? Pedem muito dinheiro para a igreja. Se eu fundasse uma igreja, tudo que tivesse que fazer a gente faria com todos sabendo. Na igreja não é assim. Você dá dinheiro e não sabe para onde vai.

Você chegou a pensar em ser pastor?

Cheguei, mas tem muitas coisas que eles falam que eu não faria. Não daria certo.

Tem alguma opinião sobre o Para Bento XVI?

Eu li o “Código Da Vinci”... Não sei. O Vaticano manda na Igreja, mas tem muita coisa que eu acho errada.

Você continua muito ligado em roupas? Seu cabelo está com reflexos louros...

Não acompanho mais o mundo da moda. Adoro me vestir bem para sair, pegar as meninas. Mas não ligo mais para isso. Só mesmo para minha auto-estima pessoal.

E quais são seus projetos para os próximos anos?

Eu quero fazer minha autobiografia, porque tem muita loucura na minha vida. Não sei nem se vou botar meu nome, mas tem historias que a gente não pode deixar passar. Você leu “O caçador de pipas”? Ele tinha que contar aquela história. Eu também sinto assim. Já fui do céu ao inferno. Minha vida é uma loucura, desde moleque.

Sunday, March 25, 2007

Entrevista para o Jornal Nacional resultado!


O resultado da matéria com a Ilze Scanparini, naja...não exatamente o esperado...

Fotos do dia da gravação como esta estão no post

http://conectandobrasileeuropasandragomes.blogspot.com/2007/03/entrevista-para-o-jornal-nacional.html

Forum Brasil, alguns flashes...















Thursday, March 22, 2007

Dia das portas abertas no centro intercultural Fórum Brasil



Ao entrar no amplo salão do centro intercultural Fórum Brasil, a sensação é de estar se visitando um amigo.

Os sapatos são trocados por pantufas, a decoração remete à uma grande sala de estar, os colchões e almofadas para a acomodação, transforma até uma entrevista num interessante bate-papo com os idealizadores do espaço, o brasileiro Murah Soares, professor de dança e gerente cultural e o alemão Martin Titzck, Pedagogo social, psicoterapeuta e supervisor, que gerencia a parte administrativa do Fórum.


Este era um dos objetivos dos fundadores do Fórum Brasil: deixar todos à vontade no espaço que objetiva servir como mais uma possibilidade para a troca de culturas e soma 190 metros quadrados com cozinha, escritório e outras pequenas salas.


O local serve para workshops, projetos, cursos, encontros, exposições. “Nós queremos unir as culturas, ter um lugar onde as pessoas com diferenças possam se conhecer e trocar experiências, idéias. Tudo que for democrático, que inspirar união, integração é bem-vindo no Fórum”, observa Martin, salientando projetos interessantes que já estão em andamento como o fato de crianças com apenas três anos já terem possibilidade de aprender a capoeira.

Inaugurado em quatro de fevereiro, o Fórum estará com as portas abertas no próximo sábado, a partir das 12:00 com programação até às 19 horas, mostrando um pouco do que o centro já oferece: projetos com crianças (dança, música, capoeira), teatro de bonecas, dança afro-brasileira e capoeira para adultos.”Estou super satisfeito com o resultado e o interesse até agora”, afirma Martin, revelando terem procurado por mais de um ano um local que se adequa-se aos planos de fundar um centro no qual todas as culturas podem usufruir e se conhecerem.

Neste primeiro semestre, o Fórum conta com eventos fixos como as aulas para iniciante ou não de dança afro-brasileira; aulas de capoeira, com grupos até para crianças de 3 a 5 anos, o “Grupo Vocal” onde se aprende a liberar a energia e a força do espírito por meio da música; “A dança dos Deuses” quando, uma vez por mês, a sala serve para percursionistas, dançarinos e público vivenciarem um “transe coletivo” através dos sons e ritmos; o projeto com crianças e adolescentes “Ciranda” no qual os integrantes aprendem canto, ritmo, coordenação motora e corporal, auto-confiança, melhoram a maneira de se expressarem enquanto preparam uma peça e ainda, o “Cineclub Cinelândia” que transforma, a cada duas semanas, a sala de estar em um cinema aconchegante no qual se escolhe a forma mais confortável de acompanhar o filme (se estirado nos colchões ou sentado, por exemplo), com direito a pipoca gratuita. O Fórum trabalha neste caso em cooperação com Ras Adauto/Nijinski Arts Internacional e.V., o responsável pela exibição dos longas.

Para Murah, conhecido também por suas atividades com o grupo do Carnaval das Culturas Afoxé Loni e no P. A.C, o Fórum vem unir forças, é mais um espaço para o intercâmbio de idéias e cultural. “Nos trabalhamos juntos com o Afoxé e com o PAC, agora temos mais uma sala para desenvolver os projetos”.

Murah lembra ainda que interage com outros países como o Japão, Palestina, que recentemente o local foi alugado por membros da comunidade turca. “Atuo com a cultura afro-brasileira porque está é minha origem mas trabalhamos com outras integrações, culturas, importante estar aberto para todo mundo e não funcionar como um gueto.”.

Berlim, como uma cidade muticultural, parece ser o berço ideal para o projeto.

O Fórum Brasil fica na Möckernstraße, 72
10965 Berlin 030 78096054
info@forum-brasil.de
www.forum-brasil.de

(auf Deutsche)

Tag der offenen Tür im neuen interkulturellen Zentrum Forum Brasil in Berlin

Wenn man den Saal des interkulturellen Zentrums Forum Brasil betritt, hat man das Gefühl gute Freunde zu besuchen.

Die Straßenschuhe werden gegen bereit liegende Pantoffeln getauscht, die Ausstattung in der ehemaligen Fachwerkremise direkt am Kreuzbergpark mit seinen vielen ebenso liebe- wie stilvollen Details erinnert an ein riesiges Wohnzimmer, die Sitzkissen und Matratzen laden ein sich zu räkeln und verwandeln sogar ein Interview zu einem geselligen und anregenden Plausch mit den Begründern des Ortes dem Brasilianer Murah Soares, Tänzer, Kulturmanager und künstlerischer Leiter sowie dem Deutschen Martin Titzck, Sozialpädagoge, Supervisor und Psychotherapeut, der die Geschäftsführung im Forum Brasil übernommen hat.

Dies war eine derAbsichten der Begründer des Forum Brasil: jeder soll sich wohlfühlen an diesem Platz, der sich versteht als neue Möglichkeit des Kulturaustausches und der -begegnung, auf seinen insgesamt 190 m² mit einem großen Saal, Küchen und Aufenthaltsbereich, Sanitärzone und Büroräumen. "Wir wollten einen besonderen Ort mit Charakter und Atmosphäre", so Martin und dies ist den beiden sicherlich gelungen.

Das Forum eignet sich für Workshops, Projekte, Kurse, Feiern, Versammlungen und Ausstellungen. "Wir wollen die Kulturen zusammen bringen, hier ist ein Platz wo die unterschiedlichsten Menschen sich treffen, kennlernen und ihre Erfahrungen und Ideen austauschen können. Alles, was demokratisch ist, Einheit und Integration anstrebt ist uns herzlich willkommen im Forum Brasil.", merkt Martin an und nennt interessante Projekte,bei denen beispielsweise bereits 3-5 jährige Kinder die Möglichkeit haben Capoeira spielerisch zu erlernen.

Eröffnet am 4. Februar diesen Jahres hat das Forum Brasil am kommenden Samstag, den 24 März seinen ersten Tag der offenen Tür ab 12:00 Uhr mit vielfältigem Programm für Kinder, Jugendliche und Erwachsene bis 19:00 Uhr, an dem man einen Einblick gewinnen kann in das, was das Zentrum bereits anbietet: Kinder- und Jugendlichen Projekte (Tanz, Musik, Capoeira),Afro-brasilianischer Tanz und Capoeira für Erwachsene sowie eine Vokalgruppe für afro-brasilianische "Spirituals" . "Wir sind sehr zufrieden mit dem bisherigen Zuspruch und Interesse, das das Forum in der Zeit seit seiner Eröffnung erfahren hat.", bestätigt Martin. Immerhin hat es über ein Jahr gedauert bis beide den geeigneten Platz für solch ein Zentrum gefunden hatten.

Im ersten Halbjahr scheinen neben den bereits beschriebenen Kurs besonders auch die Vokalgruppe interessant zu sein. Hier sollen die Teilnehmer erfahren wie sie durch das Singen Energie freisetzen können und zu mehr Lebendigkeit finden. In dem Wochenendworkshop Kraft der Götter mit Murah, der einmal monatlich stattfindet werden zu Life-Percussionmusik die rituellen Tänze und Gesänge aus den afro-brasilianischen Religionen zelebriert und die Teilnehmer durch die Klänge, Rhythmen und Bewegungen in andere Ebenen von Wahrnehmung und Bewusstheit geführt. Im Kinder- und Jugendlichen-Projekt Ciranda wird mit den Kindern gesungen, getanzt und ein kleines Musik-Tanz-Theaterstück erarbeitet, das die Kinder am Ende des Projektes öffentlich aufführen. Zweimal monatlich verwandelt der Filmabend CineLandia den Saal des Forum Brasil in ein gemütliches Kino, so wie man am liebsten Filme sieht: es sich auf Kissen und Matratzen bequem machen, und das gratis gereichte Popkorn ob salzig oder süß - je nach kulturellem Geschmack - genießen. Veranstalter der Filmabende ist dabei Ras Adauto/Nijinski Arts Internacional e.V..

Für Murah, der auch als Mitbegründer und Leiter der Gruppe Afoxé Loni im Karneval der Kulturen bekannt ist und in vielen anderen Projekten wie dem P.A.C. mitarbeitet, ist das Forum Brasil ein weiterer Ort der Zusammenarbeit im Sinne des interkulturellen Dialogs und der Völkerverständigung. Er erinnert daran, dass er in und mit vielen anderen Ländern und Kulturen arbeitet so beispielsweise auch mit Japan und Palästina und dass erst kürzlich eine interkulturelle Gruppe aus Deutschen und Türken das Forum genutzt hat. "Ich arbeite mit der afro-brasilianischen Kultur, weil sie meine Herkunft und Wurzeln sind, aber wir arbeiten für Völkerverständigung mit anderen Kulturen. Wir sind offen für alle, die unsere Ideen mit tragen und wollen kein Ghetto sein.

Berlin als kosmopolitische und multi-kulturelle Stadt scheint wirklich der ideale Ort für dieses Projekt zu sein.

Das Forum Brasil befindet sich in der Möckernstraße 72, 10965 Berlin Kreuzberg. Tel.: 030 780 960 54, info@forum-brasil.de, www.forum-brasil.de

Tuesday, March 20, 2007

Frio chega mas brasileiros não deixam humor congelar



Depois de dias ensolarados e temperaturas amenas, uma nova frente fria fez os termômetros marcarem abaixo de zero e em várias regiões da Alemanha está nevando.

Em Berlim, a previsão é de esfriar nos próximos três dias e mais para o fim da semana, a temperatura aumenta atingindo os dez graus, de acordo com a previsão da RTL.

Exceto pela quarta-feira, a capital conta com dias ensolarados na capital, que devem amenizar a sensação do frio.

Os brasileiros na Alemanha não deixam o humor congelar. Na comunidade do Orkut, “Brasileiros na Alemanha”, foi divulgado o texto a seguir, que está “circulando” na Internet e seria de autoria da redação “O Debate”.

Boa leitura!

http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4647&Itemid=34

Frio é relativo
30º C ou mais:
-Baianos vão a praia, dançam, cantam e comem acarajé;
-Cariocas vão a praia e jogam futebol;
-Mineiros comem um "queijin" na sombra;
-Todos os paulistas estão no litoral e enfrentam 2 horas de fila nas padarias e supermercados da região;
-Curitibanos esgotam os estoques de protetor solar e isotônicos da cidade.


25ºC:
-Baianos não deixam os filhos sairem ao vento após as 17 horas;
-Cariocas vão à praia mas não entram na água;
-Mineiros comem um feijão tropeiro;
-Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral, poucos ainda entram na água;
-Curitibanos reclamam do calor e não fazem esforço devido esgotamento físico.

20ºC:
-Baianos mudam os chuveiros para a posição "Inverno" e ligam o ar quente das casas e veículos;
-Cariocas vestem um moletom;
-Mineiros bebem pinga perto do fogão a lenha;
-Paulistas decidem deixar o litoral, começa o trânsito de volta para casa;
-Curitibanos tomam sol no parque.

15ºC:
-Baianos tremem incontrolavelmente de frio;
-Cariocas se reúnem para comer fondue de queijo;
-Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha;
-Paulistas ainda estão presos nos congestionamentos na volta do litoral;
-Curitibanos dirigem com os vidros abaixados.


10ºC:
-Decretado estado de calamidade na Bahia;
-Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas;
-Mineiros continuam bebendo pinga e colocam mais lenha no fogão;
-Paulistas vão a pizzarias e shopping centers com a família;
-Curitibanos botam uma camisa de manga comprida.

5ºC:
-Bahia entra no armagedon;
-César Maia lança a candidatura do Rio para as olimpíadas de inverno;
-Mineiros continuam bebendo pinga e quentão ao lado do fogão a lenha;
-Paulistas lotam hospitais e clínicas devido doenças causadas pela inversão térmica;
-Curitibanos fecham as janelas de casa.

0ºC:
-Não existe mais vida na Bahia;
-No Rio, César Maia veste 7 casacos e lança o "Ixxnoubórdi in Rio";
-Mineiros entram em coma alcoólico ao lado do fogão a lenha;
-Paulistas não saem de casa e dão altos índices de audiência a Gilberto Barros, Gugu Liberato, Luciana Gimenes e Silvio Santos;
-Curitibanos fazem um churrasco no pátio... antes que esfrie

Monday, March 19, 2007

A Brazine no Brasil




























































































Durante a viagem para o Brasil, a idéia não era apenas fazer contatos, matérias, fotos mas ainda, divulgar nosso trabalho aqui na Alemanha.
Foram cerca de 100 revistas Brazine que atravessaram o oceano, uma parte na mala, outra por uma caixa enviada daqui de Berlim, pelo correio.

A reação não poderia ter sido melhor!

Alguns flashes desta distribuição em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, São Leopoldo, Porto Alegre, Dois Irmãos, Jundiaí, Brasília, Belo Horizonte, Santos, em redações, entidades, sindicatos, festas, bares, restaurantes...überall!