Monday, July 17, 2006

Love Parade reúne cerca de um milhão em Berlim













































Após dois anos de pausa, a principal festa movida à música eletrônica (techno), voltou a agitar a capital da Alemanha neste sábado, dia 15 de julho. Sob o slogan „the love is back" (o amor está de volta), o evento reuniu cerca de 40 trios elétricos e centenas de DJs, garantindo agitação das 12 às 23 horas.

Se os organizadores falam em um milhão, a polícia calcula que 500 mil estavam presentes. Ainda em clima de Mundial, muitos foram vestindo camisas de times e levaram as bandeiras de seus países. Fantasias das mais variadas, muitas pessoas em trajes de banho e outras, sem trajes, a Love Parade é considerada um dia no qual „vale tudo", o carnaval de Berlim.

Quem arriscava andar pelo Tiergarten encontrava casais „se amando" ali mesmo, em público. O problema do lixo parece continuar: garrafas de vidro no chão, muitas quebradas, eram uma verdadeira ameaça para quem estava com calçado aberto.

Para os médicos, a festa também significa mais trabalho. No Charité, em Berlim, mais de 200 „foliões" foram atendidos por abuso de álcool ou drogas. Era frequente perceber alguém „apagando" em frente à Coluna da Vitória e sendo socorrido pelas ambulâncias já a posto no local.

Já os ecologistas constumam serem contra grandes eventos na região por causa dos danos que trazem ao maior parque da capital. Se não bastasse o lixo, o Tiergarten vira um grande banheiro público o que, segundo os especialistas, prejudica o solo chegando até a torná-lo improdutivo.
Quem perdeu a chance de conferir, pode se conformar com outra festa tradicional no próximo fim de semana, a „St. Chistopher`s Day".

PS:que em festas assim o pessoal se libere, como também é o carnaval de Salvador, onde estive duas vezes e vi muitos casais exagerando ali, em público, ou várias pessoas consumindo drogas, faz parte até de uma certa cartase coletiva. Só não dá para entender o desrespeito ao meio-ambiente, principalmente em um país de primeiro mundo. E quanto a liberação total, nada contra, desde cada um saiba o limite até o desrespeito com o outro. Só uma pena para as crianças e adolescentes que também estavam no local e são obrigadas a verem tudo isso sem entenderem realmente o que está acontecendo.







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